quinta-feira, 24 de junho de 2010

Projeto H2A Entrevista: ITA Ativa

Meus queridos,

hoje temos a entrevista com o pessoal formado na Ativa do ITA. Observem que os dois formados já não estão mais na FAB. Agora eles estão trabalhando em outros lugares, porém, trabalharam durante um bom tempo depois de formados no meio militar. Durante a entrevista, vocês poderão perceber alguns dos motivos que os levaram a esta escolha de sair da FAB.

Mais uma vez, agradeço de coração aos amigos que participaram do projeto. Dois engenheiros excepcionais, que eu tive o prazer de ser professor, e que hoje estão brilhando.

Vamos ao que interessa. Beijomeliga!



Entrevistados: Marcelo Portela e Fábio Longo.

1. Qual a sua turma de formação e sua especialidade?

M. Portela: Sou formado em Engenharia Aeronáutica pelo ITA em 2004 e pós graduado em Ensaios em Vôo como Engenheiro de Testes de Aeronaves Asa Fixa no Grupo Especial de Ensaios em Vôo – GEEV, que é uma das cinco escolas de ensaios em vôo do mundo e a única do Hemisfério Sul.

Fábio: Turma 2005 – Eletrônica.


2. Onde trabalha atualmente (cidade e unidade)? Em que função?

M. Portela: Trabalho há três meses na Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Sou Especialista em Regulação de Aviação Civil e pertenço à Gerência de Avaliação de Aeronaves e Simuladores de Vôo.
Trabalhei por cinco anos na Força Aérea Brasileira, como Engenheiro de Ensaios em Vôo. Voei e testei praticamente todas as aeronaves da FAB: Mirage III, Super Tucano, Boeing Presidencial, Tucano, T-25, Bandeirante, Brasília, Búfalo, Hércules, LearJet, etc. Além de avaliar algumas aeronaves no exterior tais como Mirage 2000, AlphaJet e Dolphin. Além disso, testávamos muitos armamentos aéreos, tais como metralhadoras, mísseis, foguetes, bombas simples e guiadas a laser, etc. Não posso dizer o nome desses armamentos nem muitos detalhes devido a questões de confidencialidade.

Fábio: Depois de formado trabalhei no CTA (São José dos Campos), no Instituto de Aeronáutica e Espaço, na Divisão de Sistemas de Defesa. Em 2006, fiz o curso de Extensão em Engenharia de Armamento Aéreo, onde trabalhava com projetos na área de defesa militar.
Desde setembro de 2008 estou na Petrobrás como Engenheiro de Petróleo, embarco com escala de 14 x 21 na bacia de Campos – RJ. Logo, posso morar onde quiser.


3. Está satisfeito com seu trabalho? Acha que o seu aprendizado durante a formação está sendo realmente empregado na sua vida profissional?

M. Portela: Estou muito satisfeito, pois trabalho com a minha paixão que é o avião e em uma área bastante técnica, onde tenho que constantemente aplicar meus conhecimentos de engenharia e experiência testando aeronaves.

Fábio: Sim. Sim, os formados no ITA costumam ter uma base de matemática e física muito forte, o que é um grande diferencial para a área de engenharia em geral.


4. Em uma escala de 0 a 10, onde 0 é “nada satisfeito” e 10 é “totalmente satisfeito”, como você classificaria a sua situação em relação ao seu salário?

M. Portela: Diria que 8, pois ganho atualmente R$ 10.000,00 mensais, o que considero um bom salário, mas não estou acomodado com ele. Além disso, como viajo muito, isso dá um bom upgrade no salário, já que quando estamos viajando, ganhamos diárias além do salário normal. Dependendo do destino, em viagens para o exterior, por exemplo, dá mais ou menos USD 300,00 por dia. Em viagens pelo Brasil, em torno de R$ 200,00.

Fábio: 8, pois outras empresas do ramo de Petróleo pagam bem mais.


5. Você viaja muito a trabalho? Acha isso bom ou ruim?

M. Portela: Viajo mais ou menos duas vezes por mês, tanto pelo Brasil quanto para o exterior. São viagens de curta duração, de 2 a 15 dias, no máximo. Gosto de conhecer lugares e culturas diferentes, então, acho muito boa essa oportunidade de viajar a trabalho. Tem alguns lugares em que dificilmente iria a lazer, já que são lugares não tão turísticos ou distantes e caros. Por exemplo, já fui algumas vezes para Israel. É um país maravilhoso, de cultura e tradições fantásticas, mas que seria um país com uma prioridade muito baixa na minha lista de “lugares que ainda quero conhecer”. Acabo também de chegar de Bogotá. Nunca pensei em conhecer a Colômbia. Se não fosse a trabalho, não iria. Gostei da experiência.

Fábio: Sim, todo mês. Quem viaja muito sempre tem saudade de ficar quieto em casa e saudade dos amigos e familiares, mas é questão de tempo para se acostumar.


6. Qual é a razão pela qual escolheram a sua escola de formação? Era sua primeira opção?

M. Portela: O ITA foi minha primeiríssima escolha. Primeiro porque adoro avião e segundo porque eu conheço o nome ITA desde que era criança. Quando eu tinha uns 8 anos, enviava cartas à Embraer e recebia pôsteres de aviões e jornaizinhos do ITA juntos. Eu perguntava pro meu pai o que era o ITA e ele me falava que era um lugar que só tinha gênios (os pais também mentem pra gente). Fiquei com aquilo na cabeça e sonhei em fazer parte daquilo. Veio a adolescência e, com ela, me esqueci de ITA. Queria saber de música, de sair pra dançar, de namorar... Quando comecei a estudar para o vestibular, vi que tinha potencial, e esse sonho voltou com tudo. A possibilidade real de realizá-lo existia e só dependia de mim conseguir.

Fábio: Procurava a faculdade de engenharia que fosse mais renomada e desafiadora do país. Sim.


7. Você fez cursinho? Quantos anos?

M. Portela: Fui mal orientado na época do vestibular. Acabei o segundo grau técnico em eletrônica e nem vestibular prestei naquele ano. No ano seguinte fiz um curso pré-vestibular “normal” para tentar as faculdades públicas: UERJ, UFRJ e UFF. Passei para todas e comecei Informática na UFRJ. Este primeiro ano de cursinho foi muito bom para eu me conhecer, para eu conhecer meu potencial, saber das possibilidades de escolha. Com isso, descobri que seria possível passar para a escola que eu queria mais, que era o ITA. Larguei a faculdade (meu pai quase me matou!) e fiz um ano de turma IME-ITA. Passei em primeiro do Brasil na EFOMM, em primeiro do Rio (terceiro do Brasil) na AFA, passei para IME, Escola Naval e ITA e escolhi o ITA.

Fábio: Sim, 1 ano.


8. Você costumava sair no ano do concurso? Como era sua vida social?

M. Portela: Eu namorava, então fiz um trato com a namorada de nos vermos às terças, sextas, sábados e domingos. Foi isso que fiz o ano todo: estudei e namorei 4 vezes por semana. Definitivamente não foi uma clausura. Creio que o importante nessa missão, como em tudo na vida, é o equilíbrio. Claro que nesse ano você tem que se dedicar muito mais que o normal, mas não pode deixar à parte o lado lúdico da vida. É um ano de muita ralação, uma corrida de resistência em que você tem que dosar suas energias. Beba seu Gatorade de vez em quando!

Fábio: Saía normalmente, mas sempre estudava nos fins de semana para cobrir minhas deficiências do segundo grau técnico. Era normal, mas sem bebidas e viradas, pois isso tira muito a disposição da pessoa.


9. O que você não gostou dentro da sua escola de formação?

M. Portela: A gente sai da turma IME-ITA, onde a maioria dos professores sabe muito e tem uma excelente didática. Chega à faculdade e encontra muitos pesquisadores dando aulas, no papel de professores. Eles sabem muito, mas geralmente não conseguem passar o conhecimento da melhor maneira. Isso é um baque. O estudante tem que aprender a se virar sozinho. Tem que reaprender a estudar. E, além disso, como já disse antes, o ITA era meu sonho e quando a gente sonha, idealiza. Quando cheguei lá e vi seus defeitos, fiquei um pouco decepcionado. Eram defeitos comuns, da vida, mas como era diferente do que idealizei, me frustrou um pouco.

Fábio: A cidade em que se encontra fornece poucas opções de diversão, é mais procurada para trabalho.


10. Como é a cobrança de treinamento físico durante o curso de formação? As provas físicas valem para a nota final?

M. Portela: Não. Se tem uma coisa que não precisa se preocupar no ITA é quanto ao aspecto físico.

Fábio: Praticamente não existe. Não.


11. Muitos alunos ficam reprovados durante o curso? Lá dentro, pode repetir uma matéria ou o ano?

M. Portela: Diria que mais difícil do que passar no ITA é passar pelo ITA. Uns 20% não formaram na minha turma. Lá, você pode trancar uma vez por nota e uma vez por saúde. Existe, além disso, a “dependência”, que é quando você não consegue passar em uma matéria nem na segunda época (recuperação) e a repete no ano seguinte.
Entretanto, o que mais desliga alunos no ITA são os números de notas I (Insuficiente), da seguinte maneira: quando você não alcança a nota para passar em uma matéria no semestre, você fica de segunda época. Você pode pegar até duas segundas épocas por semestre. Mais que isso você tem que trancar. Pois bem, ao fazer a prova de segunda época, você tem que tirar 6,5 + o tanto que faltou para você passar direto. Digamos que você ficou com 5,5 de média. Para 6,5 falta um ponto, logo, para passar na segunda chamada, você tem que tirar 6,5 + 1,0 = 7,5. Agora que vem o pior: se você tirar só isso, você passa, mas fica com uma nota I de Insuficiente no seu boletim. Caso você fique com 6 I ao longo de todo os anos do ITA, você está desligado automaticamente. E o chato é que isso acontece normalmente quando o aluno já está no quarto ano. Para livrar-se desse I, o aluno tem que tirar no mínimo MB (Muito Bom – Nota de 8,5 a 9,4) na prova de segunda época.

Fábio: Sim, é mais difícil permanecer lá dentro do que passar. Não é permitido repetir, porém, o indivíduo pode trancar matrícula 1 vez por motivos pessoais (se não for militar) e 1 vez por motivo de doença.


12. Muitos alunos desistem durante o curso?

M. Portela: Sim. Não sei te dizer um número, mas desistem sim.

Fábio: Sim, um amigo meu de apartamento desistiu já no início do quarto ano, foi fazer medicina na USP.


13. Durante a formação no ITA, você estudou mais ou menos do que para passar no concurso?

M. Portela: Apesar de eu dizer que é mais difícil passar pelo ITA do que pro ITA, eu estudei menos lá. Foi um estudo mais objetivo, planejado. Eu não estava competindo com ninguém, como no concurso, por isso considerava a situação mais controlada. Eu conseguia fazer minhas coisas: malhava, fazia Jiu-Jitsu, dava aulas, viajava, namorava, saía, etc. Vida normal, diferente do ano de cursinho.

Fábio: Muito mais.


14. Os testes de saúde (de visão, ortopédico, etc.) antes de entrar pro ITA e depois quando estiver lá são muito rigorosos?

M. Portela: Não. Para entrar é light e para se manter não existe. Se for aluno militar, é um pouco mais rigoroso, mas nada de outro mundo como para piloto na AFA, por exemplo.

Fábio: Definitivamente não, podem ficar tranqüilos :)


15. Como é a vida na faculdade, as relações entre seus colegas, os estudos, as responsabilidades?

M. Portela: A convivência com os outros alunos é muito boa. No ITA, todos moram em um alojamento chamado H-8. Lá, quando você quer falar sobre qualquer assunto, existe alguém que sabe muito sobre aquilo. Se você souber aproveitar isso, o crescimento será enorme. Tenho amigos do Brasil todo e adoro essa diferença cultural.
A pressão do ITA é muito alta. É muito difícil não saber até o final do quarto ano (o quinto ano é moleza!) se você vai ser um Iteano. São muitas atividades, provas, relatórios, testes, aulas, laboratórios... Mas é assim que você se torna um homem/mulher de verdade: assumindo responsabilidades. E o legal do ITA é que você se torna, além de engenheiro, um “resolvedor de problemas”. São tantos os que aparecem ao longo da faculdade e você consegue superá-los, resolvê-los, que quando você está em uma empresa, o que surge é fichinha!

Fábio: Na faculdade: existe uma forte doutrina de ética (chamada disciplina consciente), a ponto de os alunos nunca colarem mesmo sem vigilância dos professores, estes confiam no aluno. No entanto, se houver quebra nessa ética por parte do aluno ele é desligado imediatamente, pois esse é o pilar principal do ITA. Esse pilar foi herdado do MIT, no qual o ITA foi baseado desde sua fundação (vieram profs do MIT para coordenadar e orientar a formação do ITA e seus princípios por volta de 1950).
Relações: os alunos colaboram muito uns com os outros, tanto na parte de estudos como na vida particular, 99% moram no alojamento. É muito mais difícil fazer ITA morando fora do alojamento, pois essa colaboração e interação com os colegas é fundamental.


16. Como é estar longe de casa e não ter pai nem mãe pra fazer as coisas pra você?

M. Portela: Você cresce muito como pessoa nesta fase da vida. Eu achei muito tranqüilo, apesar de ter sentido muita falta no comecinho.

Fábio: Varia muito de pessoa pra pessoa, nunca fui “filhinho da mamãe” mimadinho, então não tive problemas. Tem alguns que choram com saudades de casa no início, mas depois vêem que é só mais um desafio e mais uma fase da vida, importante por sinal.


17. Rola sempre aquela história de que o ITA é melhor que o IME. Você concorda ou discorda? Por quê?

M. Portela: Eu só tenho a visão de um lado dessa “disputa”. Opinião pessoal: acho que o ITA tem ainda uma maior visibilidade no Brasil, mas o IME parece ter mais recursos. Em termos de “milicagem”, sem dúvida o ITA tem menos que o IME, seja isso bom ou ruim. Não vou entrar no mérito. Isso é uma questão muito pessoal. Cada um que diga se isso é um ponto positivo ou não.

Fábio: Pelo conheço dos meus amigos do IME, o que faz o ITA estar um passo a frente do IME é a disciplina consciente e o espírito de camaradagem e colaboração entre os alunos. Creio que o nível de cobrança seja o mesmo, mas vencer os desafios com forças próprias sem atalhos é um grande diferencial.


18. A escolha entre as engenharias sempre gera dúvida. Qual foi o maior motivo de você ter escolhido a sua?

M. Portela: Sou um apaixonado por aviões. Sempre quis trabalhar com eles. Queria voar, mas não pude ser piloto militar devido à minha miopia. Descobri então esse caminho alternativo para voar e entender melhor o objeto da minha paixão.

Fábio: Eu fiz segundo grau técnico em eletrônica, e me identificava bem com a área.


19. O trabalho é diversificado ou todos os dias existem os mesmos procedimentos a serem seguidos?

M. Portela: Cada dia é diferente. Tem dia em que estou avaliando simuladores de vôo, em outros dias são aviões, em outros são reuniões, burocracia (sim, também tenho que roer o osso muitas vezes), viagens, etc.

Fábio: Meu trabalho, quando na Aeronáutica, seguia basicamente os mesmos procedimentos. Hoje, meu trabalho na Petrobrás é bastante dinâmico, pois aparecem várias situações inesperadas em que devo apresentar soluções.


20. Quais são as vantagens e desvantagens de escolher Ativa? Qual é a melhor vantagem de todas? Por que você não escolheu entrar na reserva?

M. Portela: Uma grande vantagem para mim é poder estudar e ganhar o salário de aspirante já a partir do terceiro ano da faculdade. Ainda falando de salário, o inicial não é dos piores, você se forma ganhando relativamente bem. Outra coisa muito boa é a estabilidade: você pode fazer planejamentos futuros sabendo que estará empregado na época. Há um plano de carreira, você sabe onde pode chegar: o engenheiro da Força Aérea pode chegar a Major-Brigadeiro. Além disso, você pode conseguir continuar estudando, fazendo mestrado, doutorado, etc. A aposentadoria, além de ser integral, vem cedo.
Eu considero a melhor vantagem de todas, você estar em uma carreira que você admira. Ou seja, se você gosta da carreira militar, seja um, se não curte muito, não seja, afinal o diploma do ITA é uma grande estabilidade. Dificilmente você ficará desempregado.
A maior desvantagem de ser militar é que o crescimento é lento e o salário no final de carreira não é dos melhores. Você nunca será rico sendo militar, mas também nunca será pobre. Além disso, as coisas não andam muito rápido lá. Você tem que lutar muito para que os processos corram e o trabalho dê certo.

Fábio: Vantagem e melhor vantagem: a partir do terceiro ano você é promovido a aspirante a oficial e passa a ganhar como tal (mais de 4000 reais atualmente).
Porque não teria como me sustentar em São José dos Campos, sem ganhar nada, somente dependendo dos pais.


21. Quais atributos você considera mais importante na sua aprovação no concurso?

M. Portela: Motivação, dedicação e ser bem orientado.

Fábio: Dedicação (suar a camisa e ter humildade é fundamental), otimismo (acreditar em você mesmo é muito importante) e foco (o aluno deve saber o que vale a pena e o que não vale. Dica: veja o padrão das provas passadas, vai saber o que sempre exigem).


22. Se pudesse resumir o seu ano de esforço para passar no concurso em uma frase, que frase seria?

M. Portela: Mantenha-se motivado sempre.

Fábio: Quando a pessoa tem certeza de onde quer chegar, acredita que é capaz e dedica suas energias para tal, a vitória logo chegará.


23. Mensagem final aos futuros ITEanos

Fábio: Caros candidatos, saudações de, quem sabe, um futuro veterano!

Aqueles que quiserem mais informações podem perguntar através do meu amigo Humberto.

Abraço.

7 comentários:

  1. A entrevista pela qual eu vinha esperando...mto boa parabéns!

    Saudações,
    Renata

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  2. " Creio que o nível de cobrança seja o mesmo, mas vencer os desafios com forças próprias sem atalhos é um grande diferencial. "

    Cooooooomo assim ?
    no IME tem alguma espécie de 'atalho' .

    boiei humberto .

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  3. um só sonho,um só objetivo.
    ITA
    caraca eu tava mto desanimado,já estava pensando em outro ano de curso mas as entrevistas me deram um gás...vou dar o máximo de mim pra conquistar o ITA.
    vlw msmo humberto
    abração
    conto com a sua ajuda
    seu filho(ime-ita elite mad).rsrsr

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  4. Era o que a muito tempo eu preciva ler,para ter mais certeza daquilo que eu quero,que é entrar no ITA...obrigada Humberto pela motivação,abração

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  5. lucas fernandes de freita7 de janeiro de 2011 às 14:18

    Meu nome é lucas e tenho 12 anos. eu conheci o ITA por um curso que o meu irmão faz para EPCAR.
    Um dia eu disse pra ele que queria ser um construtor de aviões ou um engenheiro, ai ele me disse do ITA. Comecei a pesquisar na internet e vi o que realmente era o ITA. Ai hoje eu li esta entrevista toda e pude conhecer mais ainda o ITA. Se alguém puder me dar mas algumas dicas eu agradeço e queria saber um pouco mas em relação ao salário. Meu grande sonho é ser do ITA ou então poder construir um avião.

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  6. Amei!
    dias que eu procuro boas informações sobre o ITA e não encontrava nenhuma muito decente ... tbm vou optar pela carreira militar e queria saber mais como seria a vida profissional depois da formatura ... agora eu quero mais ainda! rsrs beijinhos e muito obrigada pelas informações que vcs passaram.

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