domingo, 16 de fevereiro de 2014

O bizu da preparação para concursos

Meus queridos,


este post tem um ingrediente muito especial. Estou recebendo uma 'visita' de um grande amigo da época do IME, cara safo que passou pra vários concursos depois de formado: Bruno Raymundo. E aí essa visita vem na forma de um texto que ele escreveu, visando ajudar na preparação dos concurseiros em geral, sejam os aspirantes às vagas nos concursos militares ou civis. Dividimos o texto em duas partes, sendo uma publicada hoje e a próxima na semana que vem. Acompanhe e aproveite o bizu de quem sabe.



" Olá! Tudo bem?
Amigos, o nosso objetivo como este texto é tentar transmitir o que realmente faz a diferença para você alcançar o sucesso com a aprovação em um concurso.


Deixe os mitos e as percepções equivocadas de lado!
Não se deve tomar como base todos os candidatos que prestam o concurso, pois os que não passam são a maioria... Tente se guiar pelo exemplo de quem obteve a aprovação. É essa experiência que vamos tentar compartilhar com vc.


Primeiramente, apresentamos 3 “clichês” que são muito verdadeiros:
1 – O trabalho vem antes do sucesso.
2 - A sorte ajuda quem trabalha duro.
3 – Geralmente, para uma regra há exceção.


 REGRAS GERAIS:


As pessoas são diferentes. Uns precisam estudar mais para aprender, consumindo mais tempo, outros menos. Mas todos tem tempo para aprender. Todos são capazes de aprender, e quanto mais você se esforça, mais se aprimora.


Nem todos conseguem atingir um certo nível de aprendizado (como nem todos podem ser atletas ou artistas), mas não há problema nenhum nisso! Para o candidato basta a aprovação, não sendo necessário ser nenhum gênio do conhecimento.


Não há fórmula mágica, amigo, mas há uma regra que eu aconselho você a seguir:


A REGRA FUNDAMENTAL PARA CONCURSOS




=> O fator determinante para ser aprovado em um concurso é o nível de conteúdo instantâneo na mente no momento da prova.


=> Todo o resto influi no resultado final. Mas o fator acima é o principal.


Vamos tentar esclarecer?


Bem, não adianta apenas saber o conteúdo. Tem que estar instantâneo na hora da prova. Portanto, não importa se você era craque na matéria há muito tempo. Provavelmente deve ter esquecido muita coisa a respeito do tema.


Isso não quer dizer que você não possa tentar lembrar algum conceito durante a prova, mas o tempo é escasso, porém suficiente. A prova é elaborada para quem está com o conteúdo fresco na cabeça no momento da prova.


E como é a influência dos fatores no resultado do concurso?



Vamos fazer uma analogia: Imagine uma pesquisa para uma eleição. A pesquisa é sempre assim: “O candidato A tem 20% das intenções de voto, com margem de 2% para cima ou para baixo”. Isto é, o cara pode atingir de 18% a 22%, pois tem um nível médio de 20% e está sujeito a uma variação de 2%, sobre o seu resultado médio.


A mecânica do resultado de um concurso tem como base um princípio semelhante:

O “resultado médio” do candidato é medido pelo nível de conteúdo instantâneo no momento da prova. Esse é o fator que vai posicioná-lo, inicialmente, na lista de notas da prova.


Todos os outros fatores são importantes, mas responsáveis pela pequena variação ao redor desse resultado médio, e isso varia de pessoa para pessoa. O ideal é que o “nível do resultado médio” seja o maior possível, e as variações decorrentes dos outros fatores seja pequena.
Vamos a um exemplo prático:


Digamos que em um concurso, a nota do candidato devido apenas ao conteúdo que ele assimilou seja 80. Mas ainda há outros fatores que determinam a nota do candidato:


  • Sorte;
  • Utilização do tempo da prova;
  • Estado físico adequado;
  • Condições de ambiente; etc.


Esses fatores geram uma variação no nível médio de conteúdo do candidato, para cima ou para baixo. No geral, essa variação é pequena, e o candidato  pode tirar 77, 78, 79, 80, 81, 82, 83, etc.


E essa pequena variação pode determinar sua aprovação.
Repare:
No exemplo anterior, a variação do candidato foi de 3 pontos para cima ou para baixo.
Imagine uma nota de corte de 78.


  1. Pode dar tudo errado para o cara que faria 80 pontos nessa prova, e ele tirar 77, devido àquelas variações. Estaria reprovado.
  2. Por outro lado, um candidato sujeito aos mesmos 3 pontos de variação, mas com um conteúdo 76 (menos preparado que o primeiro), poderia fazer 79 pontos nessa prova. Estaria aprovado.
  3. Já o primeiro colocado do concurso tem um nível de conteúdo de 90. Logo, ele passaria na prova tranquilamente, mesmo que “tudo desse errado”, já que os 3 pontos para baixo o levariam a uma nota de 87.
  4. Por fim, um candidato com nível de conteúdo 50 pode ter tudo conspirando a seu favor que ele não vai conseguir atingir a nota de corte.


Importante!!!


A teoria é qualitativa, é impossível medir isso na prática, mas é um bom modelo. As variações também não são exatas, isto é, o mesmo percentual para cima e para baixo. Aliás, geralmente o que ocorre (qualitativamente) é uma variação um pouquinho para cima e muito maior para baixo.


No entanto, acredite: O nível de conteúdo é fundamental.




Existem ainda alguns mitos entre os candidatos e muitas pessoas que se preparam de forma inadequada. Nos próximos tópicos, iremos tentar desmistificar algumas dessas lendas e propor um roteiro para uma boa preparação para a competição.


Um grande abraço a todos!"

Gostaram? Fiquem atentos para não perder a 2a parte na próxima semana.

A aprovação é logo ali.
Beijomeliga.


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